sábado, 9 de junho de 2007

Niterói 07 de Junho de 2007

Este post faz parte da página Passeios até 2008

Desta vez a viagem foi um pouco mais longe do que as que tenho feito. Meu destino era Niterói, RJ. Levava comigo minha Fazer Azul, claro, o baú com roupa de chuva e outras cositas mas e uma mochila cheia de roupas.

Morei em Niterói há uns 7 anos e passei todo este tempo com muita vontade de voltar. E desta vez fui.
A ida foi feita pela Rio-Santos (SP 055 e BR 101).
Destino final: Niterói.
Tempo de viagem estimado: 8 horas (considerando as paradas)
Distância: não tinha a menor idéia
Minha saída de São Bernardo do Campo (Rudge Ramos) foi no dia 07/Junho/07 às 06h10 . A primeira "estrada" que peguei foi a Anchieta, que me levaria até a Imigrantes, por onde segui até Bertioga. Nota-se na foto abaixo que o dia prometia muito sol, como previsto no site da Climatempo.

Primeira parada (curta): Bertioga. Onde tive a brilhante idéia de amarrar a mochila em pé no baú da moto. Até então a levava nas costas. Infelizmente nesse ponto já estava começando a sentir como seriam cansativos os próximos kilômetros. Mas a empolgação era tanta que nada me abalava.
E não só a empolgação como também o dia lindo que estava começando, já que não havia uma nuvem no céu.
Dali segui a diante pela estrada maravilhosa que é a SP 055. A vista que tinha das praias diz tudo.
Neste ponto, em São Sebastião, percebi que tinha feito uma boa escolha ao decidir ir pela Rio-Santos.
Aqui, logo no começo da viagem, encontrei um dos mais bonitos pontos da Rio Santos. Contornar esta serra valeu boa parte da viagem.
Às 9h30 estava chegando à Caraguatatuba. Ainda tinha muitos kms pela frente.
Pra Parati faltavam ainda 123 km's. Pra Niterói então...
Aqui mais uma rápida parada pra esticar as pernas. Já eram quase 10h, ou seja, 3 horas de viagem.
Mas 3 horas não eram nada comparadas ao que me esperava: 350 km's pra chegar ao Rio de Janeiro.
Mas, com uma paisagem dessas, quem fica cansado? Isso veremos nos próximos 350 km's.
Aqui estava em um mirante, se não me engano, ainda em Caraguatatuba
Mais praias e belas paisagens me esperavam
E meu destino final cada vez mais próximo. Agora eram 315 km's
Às 11h30 estava entrando na BR 101. Ela é continuação da SP 055.
Mais e mais estrada me esperava pela frente. Tinha que me apressar pois pretendia chegar em aproximadas 8 horas. Em estrada reta, o que pouco se encontra na Rio-Santos (e isso é ótimo pra quem gosta de apreciar a paisagem) mantive uma média de 120 km/h. A moto, por sinal, se portou de forma excelente.
Apressado fui e sempre com muito cuidado. Cheguei então à divisa dos estados. Fui rápido na parada pra foto neste ponto pois não havia nada além da placa e uma barraca ao fundo que aparentava estar vazia.
Sei que é difícil mas notem que estou sorrindo nesta foto!
A primeira parada no estado do Rio foi, claro, em Parati.
Fiz uma parada em um "estacionamento" de pequenos barcos. Muito bonito o lugar. Daqui entrei na cidade mas infelizmente não tirei fotos lá. Várias casas bem antigas são o destaque da cidade (centro). Dei algumas voltas por algumas quadras e voltei pra BR 101.
Saindo de Parati encontrei uma chance de voltar pra casa. Mas naaaãoo. Quem resiste à essa paisagem. O mais interessante é que são poucos os trechos sem praia
Próxima parada pra esticar as pernas: Angra dos Reis. Parei na primeira Usina. Também mais um lugar lindo e bom pra tirar fotos.
Depois do curto descanso, mais estrada pela frente.
Aqui segui bem e sem mais paradas. Nem pra fotos.
Ao sair da BR 101 entrei na Avenida Brasil. Essa avenida dá acesso à Ponte Rio-Niterói. Nela percebi como o trânsito do Rio é pior que o de São Paulo. Peguei um pequeno congestionamento, logo "desliguei o botão motociclista de viagem" e liguei o "motoboy de São Paulo". Mas me dei mal. Lá os carros param todos tortos. Não existem corredores! E quando tentava passar pelos carros os motoristas me olhavam achando que ia encostar nos veículos. Paciência. Tive que acompanhar a multidão.
Depois de passar pela saída à Ponte Rio-Niterói, que estava interditada, e ter um leve momento de "onde estou", já que rodei algumas quadras, consegui pegar a ponte.
Foi meio difícil tirar uma foto lá, já que não podia parar, mas não podia deixar de registrar esse momento. Pros que não sabem, são 13 km's de ponte. E, claro, uma vista maravilhosa!
E aqui estava eu, no centro de Niterói. Isso às 16h45. 2h45 à mais do planejado. Culpa do vício de tirar fotos. Tempo da viagem: 10 horas e 45 minutos.
E finalmente encontrei meu amigo Leonardo, que gentilmente me recebeu em sua casa. Aqui estou no apartamento. Não tirei fotos de dentro da casa, mas sim da vista que tinha de lá. Detalhe importante: esta vista é do quarto onde eu fiquei. Nada mal, hein!


2° Parte da viagem:
Momentos de diversão com os amigos
Esta foto foi das últimas a ser tirada, mas achei que ficou legal pra iniciar esta parte da postagem. Aqui estamos iniciando uma partida de Poker. Valendo dinheiro, claro. Pouco, mas valia algo. E infelizmente perdi! Mas não paguei ainda. Fiquei com uma dívida de R$ 5 e pouco. No começo do jogo até achei que poderia ganhar algo que ajudasse com a gasolina, mas meu típico azar no jogo, mais uma vez, estava presente.
Aqui estamos (da direita pra esquerda): Aline, namorada do Leonardo, Leonardo, Walter, Bruno (tendo seu momento Godfather), eu e o Róger. Outras várias pessoas estavam presentes mas não apareceram na foto.
No meu segundo dia de Niterói, aproveitei pra fazer um programa típico de turista: Passear pela Zona Sul. Aqui estamos ao lado do restaurante Porcão, próximo ao Pão de Açucar. Nada a comentar da paisagem.
Almoço em Ipanema: Galito's
Na noitada, não podiamos deixar de ir à um excelente bar. Quando morava em Niterói, há aproximados 7 anos, fomos à esse bar algumas vezes. Coahuila. Bar mexicano. E claro que aproveitamos para brindar com tequilas.
E veio, então, a primeira dose: tequila ouro. Como agora mantenho hábitos saudáveis, não bebendo e fumando, evitei beber mais de uma dose.
Mas quem resiste à uma deliciosa tequila?
E lá estavamos nós, seguindo a etiqueta: (nessa ordem) sal, tequila de uma vez só, e o limão. E como machos que somos, batemos o copo na mesa como quem pede mais.
Depois da tequila, como poderíamos resistir à uma deliciosa cerveja Erdinger. Clara e escura. Ainda mais servida assim:
Como a cerveja nos ajudou a passar o efeito da primeira dose da tequila, fomos pra segunda. E agora, olhando bem pra foto, noto que a tequila que tinha que ser prata era na verdade ouro. Estranho isso... Algo deve ter me distraído no momento...
E lá estabamops nós... sob o estranho efeito de la bebida. Ug!
Eu nunca gostei de Videokês, mas não sei como e nem porque, naquela hora meus dotes de cantor de bar de videokê estavam a flor da pele. E aquilo não podia ser reprimido. Fomos, então, ao Pier 31. Lugar onde sucessos ainda não descobertos surgem. Como eu e o Bruno. Tudo bem que acabei cantando só por volta das 4h40, quando meus possíveis fãs já tinham ido embora, mas tudo bem. Meu talento supera essas fases.
Mas, brincadeiras à parte, o que mais me surpreendeu foi que o Bruno realmente gostou da nossa performance. Provavelmente ele ainda estava sob efeito da tequila.
No dia seguinte, já recuperado, levei a moto pra passear. Aqui estou na praia de São Francisco, em Niterói. O que eu sempre gostei das praias de Niterói é que elas tem a tranqüilidade da cidade e a vista do Rio. Nesta foto a vista não é do Rio (=P) mas sim de um forte que fica em Niterói.
Aqui estou a caminho do Forte de Santa Cruz. Um lugar lindo e muito bom pra descansar.
No forte de Santa Cruz.
Vista do forte...
Os dias em Niterói foram, sem dúvidas, muito divertidos. Foi tudo muito além do que eu esperava. Espero em breve voltar e passar por tudo isto e mais ainda.
Deixo aqui um forte abraço ao Leo e Aline que me receberam em sua casa. E também aos amigos Bruno, Walter, Róger e Thais. E também aos conheci nesta viagem.


3° Parte da viagem
Volta pra casa
Destino: São Bernardo do Campo, SP
Paradas: para fotos, ao longo da estrada, claro e Aparecida
Distância estimada: 450 km's
Tempo de viagem estimado: 7 horas
Aqui meu "tchau" ao Leo.
A previsão do tempo mais uma vez estava certa: Manhã com forte neblina e dia com sol e algumas nuvens.
Eu tinha à minha frente 397 km's até São Paulo. Infelizmente os primeiros km's foram com neblina, mas isso durou pouco. Por volta das 8h o céu já estava limpinho.
Como muitos sabem, agora os motociclistam pagam pedágio na Dutra. Passei por 3 e todos cobram R$ 3,70. Uma sacanagem pois para os carros cobram R$ 7,50. Como podem considerar metade do valor para uma moto? Reparem que a placa tem a seta direcionada para o lado esquerdo. Antes era pro lado direito, passando por onde não se paga...
Aqui, após passar o 2° pedágio, o tempo ficou fechado. Mas foi só por um trecho.
E depois de muito andar, finalmente cruzei a divisa dos estados. Começava aqui a sensação de casa.
Reparem que nesta foto, assim como na divisa entre São Paulo e Rio, estou sorrindo. rs
Depois de rodar muito, mantendo uma média entre 120 e 130 km/h, cheguei à Aparecida. Isso às 11h11. Até aqui minhas previsões de horário estavam indo bem.
Infelizmente a pessoa a quem pedi que fotografasse não era muito habilidosa com câmeras. Ao fundo está a Basílica. Um "pouco" cortada.
Seguindo para casa. Ainda poderia fazer um retorno e voltar ao Rio... Mas eu queria mesmo era ir pra casa.
E mais estrada pela frente. Ainda tinha uns 200 km's até chegar em casa.
À caminho de São Paulo, na Dutra, passei por uma placa que dizia Campos do Jordão. Não peguei essa entrada, claro, pois meu destino final era São Bernardo do Campo. Mas depois de ter passado por essa entrada fiquei pensando em como seria a cidade de Campos. Pensei, pensei.... e na saída seguinte peguei o retorno.
Não foi preciso pegar a Dutra novamente. Fui por uma estrada paralela à Dutra que me levou até a SP 123, Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro.


Parte 4:
Mudança de planos
Destino: A princípio, Campos do Jordão
Paradas: para fotos, ao longo da estrada
Distância estimada: não faço a mínima idéia. Mas espero que curta
Tempo de viagem estimado: espero chegar em casa ainda de dia...
Ando de moto desde Janeiro deste ano e sempre ouvi as pessas falando da sensação de liberdade de ter uma moto. Mas eu nunca tinha sentido isso, pois estava sempre no meio de vários carros com um destino já traçado: trabalho e casa. Mas desta vez, ao pegar uma estrada completamente desconhecida, guiando-me apenas por placas e ainda sem saber a distância que iria percorrer para chegar à Campos, senti a tal sensação de liberdade. Foi o momento mais agradável da viagem. Fugir do planejado. Tinha um novo destino: Campos do Jordão.
E tinha também muita (ou pouca - ainda não sabia a distância) estrada pela frente.
Poucos km's depois do retorno encontrei uma placa que indicava a distância até Campos do Jordão. Eram 41 km's
Depois de mais 41 km's e algumas das paisagens mais lindas dessa região, finalmente cheguei à Campos do Jordão
Esta é a entreda da cidade
A cidade é realmente muito bonita. Vários pequenos prédios como os que estão fundo. Ambiente perfeito para o frio
Depois de rodar por algumas quadras da cidade e comprar uns chocolates, dei uma parada no "ponto alto" do local. A vista é simplesmente sensacional.
Daqui segui pela SP 123 até chegar à Ayrton Senna (SP 070). Pela SP 070 cheguei à Guarulhos e segui para São Paulo e São Bernardo. Infelizmente não tirei fotos da chegada em São Paulo pois estava muito cansado e queria muito chegar em casa. Estava cansado, mas estava feliz!
E a viagem valeu muito a pena. Foi completa! Espero em breve repetí-la.

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